Prisma Fit
Notícias sobre ciência, saúde e qualidade de vida.

O excesso de peso diminui a expectativa de vida

5/30/2009 05:17:00 PM

Artigo publicado na importante revista científica “Lancet”, avaliou de 57 estudos feitos na Europa e Estados Unidos com quase 900 mil pessoas e revelou que o índice de massa corporal (IMC) relaciona-se a taxas de mortalidade.

O IMC ideal, segundo os autores do estudo, foi considerado entre 22,5 e 25 kg/m². A cada 5 kg/m² a mais no IMC acima de 25 kg/m² resulta em um aumento de cerca de um terço na mortalidade geral.

Concluiu-se que a obesidade moderada (IMC entre 30 e 35 kg/m²), teve grande prevalência e equivale a um terço do efeito do hábito de fumar na mortalidade. Já a obesidade severa (IMC de 40 a 50 kg/m²), é menos comum, porém tem efeito semelhante ao cigarro na mortalidade.

Tanto em homens quanto em mulheres a mortalidade se mostrou menor no IMC considerado ideal. Cada 5 kg/m² adicional representou um aumento de: 40% na mortalidade por doenças do coração, derrame e outros problemas vasculares; 60% a 120% para diabetes e doenças no fígado e rins; 10% em relação ao câncer; e 20% de aumento para indivíduos com doenças pulmonares.

A obesidade moderada (IMC entre 30 e 35 kg/m²) reduziu a expectativa de vida entre dois e quatro anos. A diminuição foi de oito a dez anos para casos de obesidade severa ou mórbida(IMC de 40 a 50 kg/m²).

O excesso de peso diminui a expectativa de vida. Em países como a Inglaterra e os Estados Unidos, pesar um terço a mais do que o ideal diminui a expectativa média de vida em três anos”, disse um dos autores do estudo.

Prospective Studies Collaboration, Whitlock G, Lewington S, Sherliker P, Clarke R, Emberson J, Halsey J, Qizilbash N, Collins R, Peto R. Body-mass index and cause-specific mortality in 900 000 adults: collaborative analyses of 57 prospective studies. Lancet. 2009 Mar 28;373(9669):1083-96. Epub 2009 Mar 18.

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Envelhecimento cerebral, vitamina E e exercício

5/27/2009 05:31:00 PM

Com o envelhecimento, o cérebro sofre perda neuronal em muitas áreas. Embora a perda de células do córtex cerebral, em particular o córtex frontal, tem sido constatada com o envelhecimento, a influência das perdas sinápticas tem um maior impacto sobre o declínio cognitivo.

Grande parte das pesquisas recentes em animais, bem como os seres humanos, tem sido destinada a abordar o declínio cognitivo através da melhora sináptica, e tem sido constatado que os principais fatores que podem atuar nas perdas sinapticas são fatores antioxidantes e exercício físico.

Vários estudos verificaram que a suplementação de vitamina E e atividade física regular pode atrasar o declínio cognitivo observado com o envelhecimento. Alguns estudos também sugerem que o exercício é análogo à inibidores de esterase acetilcolina, utilizado extensivamente para tratamento cognitivo e na demência causada pela doença de Alzheimer.

Além disso a vitamina E e o exercício podem agir sinergicamente reduzindo lesões e o estresse oxidativo no cérebro ocorrido pelo processo de envelhecimento. Mais um motivo para você se exercitar!

Asha Devi S.Aging brain: prevention of oxidative stress by vitamin e and exercise. ScientificWorldJournal. 2009 May 22;9:366-72.

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Gomas de mascar alivia humor negativo e reduz hormônio do estresse

5/25/2009 05:58:00 AM

A ideia de que goma de mascar alivia o estresse foi investigada em um estudo controlado em laboratório e publicado em Março de 2009 na revista científica Physiology & Behavior.

Um teste que provoca estresse e que também inclui medidas de desempenho foi utilizado para induzir estresse agudo em laboratório. De forma aleatória quarenta participantes (idade média de 21,98 anos), realizaram teste de estresse (em dias separados), um dia mastigando chiclete durante o teste e no outro sem mastigar chiclete.

Os participantes foram submetidos a teste de inventário de ansiedade, escalas de humor, e um teste de estresse. Após os testes foram coletadas amostras de saliva para avaliação de cortisol (conhecido como hormônio do estresse).

Os testes realizados foram capazes de reduzir significativamente a auto-avaliação do estado de alerta, calma e contentamento, aumentando o estado de estresse e ansiedade. Os níveis de cortisol foram menores durante teste de estresse ocorrido de manhã, refletindo o predomínio de mudanças diurnas, mas este efeito foi invertido na parte da tarde.

Alterações pré e pós estresse para cada medida foram subtraídas nas condições com mastigação e sem mastigação. A mastigação do chiclete foi significativamente associada a uma melhor vigilância e reduzido estado de ansiedade, estresse e cortisol salivar.

O desempenho global também foi significativamente melhor na condição de mastigação. Os mecanismos subjacentes a esses efeitos são desconhecidos, mas podem estar envolvidos com melhor fluxo sangüíneo cerebral e / ou efeitos secundários à melhora do desempenho com a goma de mascar.

Scholey A, Haskell C, Robertson B, Kennedy D, Milne A, Wetherell M. Chewing gum alleviates negative mood and reduces cortisol during acute laboratory psychological stress. Physiol Behav. 2009 Jun 22;97(3-4):304-12. Epub 2009 Mar 5.

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Aumento da freqüência cardíaca antes de um teste de exercício pode predizer morte súbita

5/23/2009 10:02:00 AM

NOVA YORK (Reuters Health) - Um aumento excessivo na cardíaca previamente a um teste de exercício – uma situação que provoca estresse mental leve – identifica pessoas que tem maior risco de morrer subitamente no futuro, sugere um novo estudo publicado na European Heart Journal em abril de 2009.

Estes resultados podem levar a "implicações" significativas, disse o Dr.Xavier Jouven, de European Georges Pompidou Hospital - Paris, explicando que, a avaliação da pulsação do paciente pode ser uma maneira simples de identificar as pessoas que podem ter risco aumentado de ataque cardíaco súbito.

O objetivo do estudo foi a avaliação precoce, de indivíduos aparentemente saudáveis, e o alto risco de morte súbita cardíaca. Foi avaliada a hipótese de que os indivíduos que respondem ao estresse mental leve com maiores aumentos da freqüência cardíaca, em resposta a preparação para um teste ergométrico, podem estar apresentar maior risco de ter morte súbita.

O estudo envolveu 7.746 homens franceses que foram examinados entre 1967 e 1972, quando eles tinham entre 42 e 53 anos. Durante 23 anos eles foram acompanhados e 1516 homens morreram, incluindo 81 que sofreram um ataque cardíaco fatal súbito.

No estudo, a freqüência cardíaca em repouso foi comparada com a obtida imediatamente antes de um teste de exercício em bicicleta, enquanto os indivíduos estavam sentados na bicicleta, mas ainda não haviam começado a pedalar. A média de aumento da freqüência cardíaca durante estresse mental leve foi de 8,9 + / – 10,8 bpm.

Os resultados apontaram que o aumento da freqüência cardíaca previamente a um teste físico, que gera um leve estresse mental, aumenta 2 vezes o risco de morrer de ataque cardíaco súbito no futuro comparado a homens que não tiveram este aumento da freqüência cardíaca. O aumento da freqüência cardíaca não se relacionou com outras causas de morte.

A morte súbita ocasionada por ataque cardíaco representa grande problema de saúde pública, causando cerca de 200.000 – 400.000 mortes por ano apenas nos EUA, segundo os pesquisadores.

Jouven e colaboradores, autores do estudo, acreditam que a avaliação da freqüência cardíaca pré-teste pode ser um parâmetro simples utilizado para identificar pessoas com risco de ataque cardíaco súbito.

É bom lembrar que o treinamento de exercício físico diminui a freqüência cardíaca de repouso e conseqüentemente em resposta ao estresse, o que atuaria reduzindo o risco de morte súbita.

Jouven X, Schwartz PJ, Escolano S, Straczek C, Tafflet M, Desnos M, Empana JP, Ducimetière P. Excessive heart rate increase during mild mental stress in preparation for exercise predicts sudden death in the general population. Eur Heart J. 2009 Apr 28.

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Consumo de café, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2

5/21/2009 06:20:00 PM

As doenças cardiovasculares representam doenças cardíacas e vasculares. A doença cardiovascular mais comum é a doença das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves.

Outras doenças cardiovasculares são angina, aneurisma da aorta, arritmias, doença cardíaca congênita, insuficiência cardíaca entre outras.

O consumo de café tem sido associado a efeitos agudos lesivos em parâmetros metabólicos e hemodinâmicos. Por este motivo, pesquisadores de Harvard decidiram avaliar o efeito do consumo do café e relação com o risco de doença cardiovascular e mortalidade em homens diabéticos. Foi realizado estudo incluindo 3.497 homens diabéticos sem doença cardiovasculares.

Foi concluído que o consumo regular de café não está associado com um risco aumentado para doenças cardiovasculares ou mortalidade em homens diabéticos. Ótima notícias, ainda que eu não seja diabética adoro café!

Zhang W, Lopez-Garcia E, Li TY, Hu FB, van Dam RM. Coffee Consumption and Risk of Cardiovascular Diseases and All-Cause Mortality among Men with Type 2 Diabetes. Diabetes Care. 2009 Feb 19. [Epub ahead of print]

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Fumar pode aumentar "fat-depleting" gene

5/20/2009 05:12:00 AM

NOVA YORK (Reuters Health) – Por que fumantes muitas vezes ganham peso depois de largar o vício? Um novo estudo sugere que o tabagismo aumenta a atividade de um gene que ajuda a queimar a gordura corporal. Os investigadores descobriram que, em comparação com não fumantes, um grupo saudáveis de fumantes apresentaram maior atividade em um gene chamado AZGP1 em amostras colhidas em suas células das vias aéreas.

Devido ao gene ser importante para quebrar a gordura e assim auxiliar no controle de peso, os resultados explicam uma possível razão para que os fumantes tendem a pesar menos do que os não-fumantes - e porque as pessoas muitas vezes as pessoas ganham peso após pararem de fumar. Dra. Holly Vanni e colegas do Weill Medical College, da Universidade Cornell, em Nova York publicaram os resultados na revista Chest.

Pesquisadores têm apontado vários possíveis motivos para o ganho de peso em indivíduos após deixarem de fumar. Pessoas que largam o cigarro podem começar a comer mais, por exemplo, e ao mesmo tempo perder o impulso no metabolismo que nicotina proporciona.

Estudos sobre AZGP1 tem mostrado que o gene ajuda a regular a gordura corporal em camundongos, e que os doentes com câncer que induzem a perda de peso pode ter no aumento da atividade do gene.

No entanto, isso não significa que o ganho ponderal após fumar cessação é simplesmente uma questão de genética. A relação entre tabagismo e peso é "sem dúvida complexo ", afirmam os pesquisadores, e provavelmente envolve fatores modificáveis como dieta e exercício.

Vanni H, Kazeros A, Wang R, Harvey BG, Ferris B, De BP, Carolan BJ, Hübner RH, O'Connor TP, Crystal RG.Cigarette Smoking Induces Overexpression of a Fat-Depleting Gene AZGP1 in the Human. Chest. 2009 May;135(5):1197-208. Epub 2009 Feb 2.

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Uma semana de exercício melhora a ação da insulina em diabéticos tipo 2

5/18/2009 02:00:00 PM

Os objetivos deste estudo foram: (a) determinar se a melhoria da ação da insulina induzida pelo treinamento de curto período de exercício em pacientes com tipo 2 diabetes é devido a uma melhora na sensibilidade de insulina, na resposta à insulina, ou uma combinação de melhoria na sensibilidade à insulina e capacidade de resposta, e (b) determinar se a curto prazo o exercício resulta na melhoria da supressão da produção de glicose hepática produzida pela insulina.

Quatorze pacientes obesos com diabetes tipo 2, idade 64 + / -2 anos, passaram por duas situações de procedimentos de “clamp” hiperinsulinêmico e euglicêmico, primeira fase, 40 mU / m (2) / min de infusão de insulina, segunda etapa 1000 mU / m (2) / min de infusão de insulina, juntamente com um [3 - (3) H] de perfusão de glicose perfusão, antes e após 7 dias de exercício. O treinamento físico constou de 30 min de ciclismo e 30 min de caminhada em esteira ~ 70% do capacidade aeróbia máxima por dia durante 7 dias.

O programa de exercício resultou em melhorias na ação de insulina sem ausência de perda de peso. Taxas de eliminação de glicose durante o clamp euglicêmico foram significativamente aumentadas após o treinamento de 7 dias de exercício. A produção de glicose hepática, tanto no estado basal (3,17 + / -0,43 vs 2,54 + / -0,26 mg / kg / min, P = 0,05) e durante a fase dos 40 mU  (1,15 + / -0,41 vs 0,46 + / -0,20 mg / kg / min, P = 0,03), foi significativamente reduzida após o treino.

Uma semana de exercício vigoroso pode induzir importantes melhorias na ação de insulina no diabetes tipo 2. Esta melhora incluem o aumento de insulina periférica sensibilidade e capacidade de resposta, bem como reforçada supressão de produção de glicose hepática.

Kirwan JP, Solomon TP, Wojta DM, Staten MA, Holloszy JO.Effects of 7 Days of Exercise Training on Insulin Sensitivity and Responsiveness in Type 2 Diabetes Mellitus.Am J Physiol Endocrinol Metab. 2009 Apr 21. [Epub ahead of print]

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Carboidrato, proteína ou gordura?

5/11/2009 09:12:00 AM

A comparação de dietas com diferentes quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras foi avaliada por pesquisadores de Boston e publicada na revista científica “New England Journal of Medicine” no mês de fevereiro de 2009.

O estudo teve como principal objetivo avaliar o efeito da composição dos nutrientes no emagrecimento umas vez que todas as dietas continham praticamente a mesma quantidade de calorias.

Desta forma adultos com sobrepeso foram randomizados em 4 dietas diferentes por 2 anos. A quantidade de gordura (GOR), proteína (PTN) e carboidrato(CAR) foi: 20(GOR), 15(PTN) e 65%(CAR),

20(GOR), 25(PTN), 55%(CAR),

40(GOR), 15(PTN) e 45%(CAR),

40(GOR), 25(PTN) e 35%(CAR).

Nos 6 primeiros meses os participantes em todas as dietas emagreceram cerca de 6kg, o que representou em torno de 7% do peso corporal. Após um ano os voluntários tenderam a ganhar peso e ao final de dois anos a perda de peso foi de 3,0-3,6kg em todos os grupos de dieta.

Concluíram que qualquer tipo de dieta com o objetivo de emagrecimento pode ser efetiva e que a composição dos macronutrientes tem pouca importância.

Não podemos esquecer que isto foi um estudo científico e por este motivo teve suas variáveis bem controladas. Por exemplo, as quatro dietas deveriam incluir menos de 8% de gordura saturada, pelo menos 20g de fibra por dia e menos de 150mg de colesterol para cada 1000 kcal. Além disso, todos os componentes das quatro dietas seguiam recomendações de guias para saúde cardiovascular. Foi incentivada também a prática de 90 minutos de atividade física por semana.

Sacks FM, Bray GA, Carey VJ, Smith SR, Ryan DH, Anton SD, McManus K, Champagne CM, Bishop LM, Laranjo N, Leboff MS, Rood JC, de Jonge L, Greenway FL, Loria CM, Obarzanek E, Williamson DA. Comparison of weight-loss diets with different compositions of fat, protein, and carbohydrates. N Engl J Med. 2009 Feb 26;360(9):859-73.

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Epidemia de obesidade

5/10/2009 07:49:00 AM

A obesidade é uma epidemia em todo o mundo. As principais causas apontadas são mudanças no estilo de vida que interferem no gasto energético total e no consumo energético total ingerido ou seja, o que você come e o que você gasta.

Por que será que a população está ficando cada vez mais obesa? Por que come demais ou gasta de menos? Segundo pesquisadores da Deakin University, Melbourne, Austrália o grande aumento da ingestão de alimentos e não a redução de atividade física é o responsável pelo aumento da prevalência de obesidade na população americana.

Segundo informação do Reuters Health, o autor principal do trabalho publicado no mês de abril na American Journal Clinical Nutrition, afirmou que "Precisamos promover o aumento da atividade física e a dieta saudável porque ambos trazem fatores benéficos no combate a obesidade”. E enfatiza “Colocando em termos de prioridades acho que é mais necessário reduzir a ingestão alimentar”.

Os resultados do estudo apontaram que a obesidade ocorre principalmente pelo aumento da ingestão alimentar e sugere que a epidemia da obesidade pode ser revertida com grandes reduções na ingestão alimentar, aumento da atividade física ou ambos.

Swinburn BA, Sacks G, Lo SK, Westerterp KR, Rush EC, Rosenbaum M, Luke A, Schoeller DA, Delany JP, Butte NF, Ravussin E.Estimating the changes in energy flux that characterize the rise in obesity prevalence. Am J Clin Nutr. 2009 Apr 15.

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Kiwi e colesterol

5/04/2009 06:37:00 PM

Os efeitos do consumo de kiwis no perfil lipídico e status antioxidante em indivíduos com colesterol alto foi avaliado por um grupo de pesquisadores de Taiwan. O efeito da ingestão de dois kiwis por dia sobre o perfil lipídico e outros marcadores que aumentam o risco de doenças cardiovasculares foram avaliados e os dados publicados na International Journal of Food Sciences and Nutrition em Fevereiro de 2009.

A doença cardiovascular (DCV) é o mais importante problema de saúde no mundo. Os estudos epidemiológicos e experimentos de laboratório demonstraram que o consumo regular de frutas e vegetais tem efeito protetor contra as doenças do coração. Por este motivo, o objetivo do estudo foi investigar os efeitos do consumo de dois kiwis por dia sobre o perfil lípidico, marcadores antioxidantes e de peroxidação lipídica em homens e mulheres hiperlipidêmicos.

Quarenta e três indivíduos que tinham hiperlipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados), sendo 13 do sexo masculino e 30 mulheres, participaram deste estudo. Eles foram induzidos a consumir dois kiwis por dia durante 8 semanas.

Foram feitas medidas antropométricas antes da intervenção e na quarta e oitava semanas depois da intervenção. Amostras de sangue em jejum foram analisadas para avaliar o colesterol total, triglicerídeos, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL).

Após 8 semanas de consumo de kiwis, a concentração de HDL foi significativamente aumentada e as relações entre LDL / HDL e colesterol total / HDL foi significativamente diminuída. A vitamina C e vitamina E também aumentou significativamente.

Concluíram assim que o consumo regular de kiwis pode exercer efeitos benéficos sobre o status antioxidante e fatores de risco para doenças cardiovasculares em pessoas com colesterol elevado.

Chang WH, Liu JF. Effects of kiwifruit consumption on serum lipid profiles and antioxidative status in hyperlipidemic subjects. Int J Food Sci Nutr. 2009 Feb 19:1-8.

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Dieta Vegetariana, peso corporal e prevalência de diabetes tipo 2

5/03/2009 06:42:00 PM

Foi realizado um estudo na Califórnia –EUA, com mais de 60.000 homens e mulheres com o objetivo de avaliar a prevalência de diabetes tipo 2 e o efeito de diferentes tipos de dietas, comparando dietas vegetarianas com não vegetarianas.

A amostra do estudo foi composta por 22.434 homens e 38.469 mulheres que participaram do Estudo Adventista de Saúde-2 conduzidos em 2002-2006. Foram coletados dados antropométricos (peso,estatura), histórico médico e do estilo de vida de Membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte.

O tipo da dieta vegetariana foi categorizada com base em um questionário de freqüência de produtos alimentares

Os resultados, publicados na revista Diabetes Care de abril, apontam que vegetarianos tiveram um índice de massa corporal* mais baixo (23,6 kg/m2) e significativaente mais alto nos ovo-lacto-vegetarianos (25,7 kg/m2), pesco-vegetarianos (26,3 kg/m2), semi-vegetarianos (27,3 kg/m2), e não vegetarianos (28,8 kg/m2).

A prevalência de diabetes tipo 2 foi de 2,9% nos vegetarianos e 7,6% em não vegetarianos, a prevalência foi intermediária em participantes lacto-ovo (3,2%), pesco (4,8%), ou semi-vegetarianos (6,1%). Após ajuste para idade, sexo, etnia, educação, renda, nível de atividade física, horas assistindo televisão, hábitos do sono, uso de álcool e índice de massa corporal, vegetarianos, lacto-ovo vegetarianos, pesco-vegetarianos, e semi-vegetarianos tiveram um menor risco de diabetes tipo 2 do que não vegetarianos.

Concluíram assim que, a diferença entre o índice de massa corporal entre vegetarianos e não vegetarianos indica um potencial do vegetarianismo para proteger contra a obesidade. Existe uma tendência de que dietas vegetarianas protejam contra o risco de diabetes tipo 2. Dietas semi e pesco-vegetarianas oferecem proteção intermediária.

Tonstad S, Butler T, Yan R, Fraser GE. Type of vegetarian diet, body weight, and prevalence of type 2 diabetes. Diabetes Care. 2009 May;32(5):791-6. Epub 2009 Apr 7.

* Este texto foi elaborado especialmente para o Portal Diabetes. http://www.portaldiabetes.com.br

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